segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mudaram as estações, nada mudou...


Nobres tricolores,

a estreia dos titulares do Fluminense era aguardada com muita ansiedade. A aposta de alguns era de show contra o Volta Redonda. O placar foi excelente. A atuação, longe disso. Nada que preocupe, tendo em vista que o time ainda carece de ritmo de jogo e um melhor preparo físico, situações que só se adquirem com o tempo. Pelo trabalho que foi feito em Mangaratiba, pouco tempo.

Tirar conclusões definitivas é muito prematuro, principalmente em relação aos novos reforços Bruno, Anderson e Wagner. O zagueiro foi o mais destacado pela imprensa e torcedores. Mas meu freio de mão ainda está puxado.

Em sua estreia, Anderson deu mostras daquilo que esperávamos: parece, disse PARECE, ser melhor do que os zagueiros que lá estão no Fluminense. Mas tem o mesmo vício de todos: chutões, muitos chutões. Se recusava a sair com a bola dominada, preferindo o tradicional chuto-para-onde-o-nariz-aponta.

Em contrapartida, vimos um zagueiro rápido, eficiente na bola aérea ofensiva e bom nas antecipações. Como estreia, achei regular. Nada que me animasse muito ou que me fizesse entrar em depressão.

Wagner e Bruno, muito tímidos, mostraram pouco, mas a esperança é grande. Mais do mesmo é Rafael Sobis. O (pouco) futebol que apresentou é o mesmo de 2011. Quando Thiago Neves estiver com 70% de sua capacidade, banco para o jogador de totó.

Em suma, um placar empolgante e uma estreia apenas regular. A tendência é evoluir. Só evoluir.

Tricoladas

- Edinho jogou muito no segundo tempo

- Não, não estou ironizando

- Wellington Nem, como atacante, vai dar caldo. Como meia, não

- E o Araújo, hein? A cautela manda não me empolgar muito

Um grande abraço e saudações!

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

É a hora do futebol

Nobres tricolores,

o time titular do Fluminense que estreia no próximo sábado ainda está longe daquele que considero como o melhor. Com tantas opções, acho que está na hora de Abel Braga pôr aquilo que temos de mais qualificado. Quem marca? Não importa. O objetivo é saber quem é que sabe jogar.

Seja qual for o sistema que Abel pretenda implementar, a manutenção de Edinho no meio-campo rui qualquer formatação ofensiva e eficiente na marcação. Os motivos, você que me lê, sabe bem.

Não defendo a invenção. Técnico de futebol tem de fazer o simples e colocar o que tem de melhor em campo. O Barcelona nos dá exemplo de que o futebol precisa voltar a ser prioridade. Com o elenco mais forte do Brasil, o Fluminense pode fazer, e tem condições para isso, pelo menos, 20% do que o time catalão apresenta.

Por que não um meio-campo formado por Jean, Diguinho, Deco, Wagner e Thiago Neves? Nesta ordem mesmo, com dois volantes que saibam sair para o jogo, um maestro e dois meias de chegada, abastecendo o maior camisa 9 do Brasil. É uma formação utópica, conhecendo o nosso treineiro. Mas, parafraseando os malas das redes sociais, #ficaadica.

Tricoladas

- Estou ansioso para ver Bruno e Anderson

- São dois jogadores que precisam dar certo

- No caso do lateral, Jean pode quebrar o galho se ele não for bem

- Mas se Anderson fracassar? Continuamos na mesma: sem zagueiros

- Parabéns aos garotos que disputaram a Copa São Paulo

- Higor, o melhor do Flu na Copinha

- Menções honrosas para Ronan, Eduardo e Michael

- Marcos Junio, o Roni da nova década



Um grande abraço e saudações!

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Cesar o que é de Cesar

Nobres tricolores,

como o título do post anuncia, cada um tem ou deve receber aquilo que merece. Sem delongas, o Fluminense deveria pôr os reservas em absolutamente todos os jogos do Campeonato Carioca (que deveria se chamar Campeonato Fluminense, pois não é disputado apenas por times da capital).

 Ano após ano, o torneio perde o título de "mais charmoso do país". Sendo franco, não existe campeonato estadual algum dotado de charme. A monotonia do Carioquinha ficou evidente logo na primeira rodada. O enredo é o mesmo: O time grande abre dois gols de diferença e zé fini, acabou o jogo. Como pode uma competição dessas levar público aos estádios, ser interessante e rentável para o clubes?

O discurso é repetitivo: Os que disputam a Libertadores avisam que priorizarão a competição internacional, mas sem se esquecer do Estadual. Peraí, porque não se esquecer do Estadual?

Se não é possível o fim deles,  por motivos políticos e/ou comerciais, o que é lamentável,  tratemo-nos como tal. Em competição de baixo nível técnico, nada de riscos. O time B do Fluminense mostrou que é possível disputar tranquilamente este torneio de verão. Até os juniores do Flamengo deixaram clara a diferença abissal entre grandes e pequenos.

"Ah, mas nos clássicos têm de botar os titulares". Sim, importante, até para dar ritmo aos jogadores em testes de verdade.

O raciocínio é simples e lógico. Todas as competições te credenciam a algo, com exceção dos estaduais. Vencendo, levanta-se um troféu, comemora-se por um ou dois dias e pronto. A Copa do Brasil, assim como o Brasileiro e Sul-Americana, podem te levar à Libertadores, que, por sua vez, te propicia o valioso passaporte para o Mundial. Afinal, o objetivo de  todos os grandes clubes é o título de melhor do planeta.

 O Estadual? É apenas o Estadual...

Tricoladas

- Surpreendente a atuação de Araújo

- Mas pensar numa regularidade, com seus 34 anos, é difícil

- Boa estreia de Carleto. Adeus, Marcio Rosário.

- Os volantes reservas são melhores do que os titulares

- Só Abel (ainda) não enxergou isso

- Estamos migrando para o wordpress. Blogs bem mais dinâmicos. Aguardem!


Um grande abraço e saudações!

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O preço da conquista: Thiago Neves

Nobres tricolores,

a novela Thiago Neves se arrasta, com um final feliz pendendo para o lado tricolor. O curioso neste caso, chato demais, é a mudança de opinião de parte dos torcedores do Fluminense, que eram contra a vinda do meia, pelo "simples" fato de tirá-lo do arquirrival.

O caso TN me remete à "lógica do Papai Noel", de Jean Baudrillar, presente no texto "Significação da Publicidade". Essa é lá dos tempos da faculdade. Nesta premissa, pouco importa a mentira sobre a existência do bom velhinho. O importante é o estreitamento dos laços familiares representados na figura dos presentes, na ceia, na festa em si. Todos temos ciência da inexistência do Papai Noel, mas o Natal continua sendo festejado.

A mudança de opinião de alguns tricolores se deve à satisfação de adquirir o produto, não necessariamente na eficiência desta mercadoria chamada Thiago Neves. Tirar o jogador de uma vitrine rival passa a ser mais importante do que o rendimento do mesmo em campo. Em suma: você compra o desejo pela mercadoria, não a mercadoria.

É bom deixar claro, porém, que o produto Thiago Neves, embora possa ser útil, é de eficiência limitada e evidente irregularidade. Que comemoremos esta conquista e que o prazo de validade de TN seja superior a, pelo menos, seis meses.


Tricoladas

- Diguinho titular e Jean no banco?

- Abel quer dar moral aos titulares do ano passado. Mas que essa moral não dure muito

- Não aprovo a possibilidade de Marquinho deixar o clube

- Simplesmente porque não existe jogador no elenco com as características dele

- João Garcez, Roberto Sander e Marcio Rocha, sejam bem vindos!

- Os dois primeiros estreiam nesta quinta. MR, provavelmente, semana que vem

Um grande abraço e saudações!

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Só faltam dois...

Nobres tricolores,

Neste primeiro post do ano, desejo um feliz 2012 a todos. Diferentemente do que os profetas do apocalipse esperam, torço para que sigamos com saúde, paz e sucesso.

Passei uma virada de ano feliz pelas realizações pessoais e profissionais. No assunto Fluminense, um dos que domina minha vida, confesso que a preocupação tomava conta. Não via uma movimentação intensa para a formação de um time que me deixasse tranquilo. Competitivo, o Tricolor, mesmo sem nenhum reforço, já era. Mas torço pelo Fluminense. Quero ver em campo a melhor equipe do Brasil, quiçá da América e do mundo.

Mas com exceção da incógnita Anderson, a verdade é que os outros dois reforços contratados, mais a provável vinda de Jean, que estaria praticamente contratado, foram bola dentro da diretoria. A reposição emergencial a Mariano foi à altura, assim como a fundamental contratação de um meia esquerda cerebral. O possível acerto com um volante que saiba jogar nos deixa próximo de um time equilibrado em todos os setores. Falta mais...

Para eu considerar o Fluminense favorito em todas as competições que irá disputar nesta temporada, é obrigatória a contratação de um zagueiro experiente, reconhecidamente qualificado, que faria com que todos nós respirássemos aliviados. Se faz necessário ainda a vinda de um primeiro volante marcador, mas que, além de canelas, saiba o que significa uma bola de futebol.

Edinho não é este jogador. Valencia até poderia ser, mas todos estamos cientes de que, caso não venha aquele "cincão", o queridinho de Abel será o titular, o que é muito preocupante.

Poderia até  requisitar ainda a contratação de um atacante para atuar ao lado de Fred, mas, analisando friamente, se não temos o companheiro ideal do capitão - e não temos - contamos com opções interessantes como Wellington Nem, que é o meu titular, e Rafael Sobis, com seu poder de decisão.

No mais, o Fluminense continua com um elenco muito forte. Talvez o mais qualificado e diversificado do país. Falta dar equilíbrio ao time. Isto passa, necessariamente, pela vinda de mais um zagueiro e um primeiro volante.

Tricoladas

- Jean é bola. Barra Diguinho com extrema facilidade

- Gum completou 26 anos. Poderia receber de presente uma bela proposta

- Contrariando muita gente, eu manteria Tartá no elenco

- Não é nada, não é nada, é melhor do que Ciro, Matheus Carvalho e Araújo

- Por enquanto, meus onze iniciais: Cavalieri, Bruno, Anderson, Edinho e Carlinhos; Valencia, Jean, Wagner e Deco; Wellington Nem e Fred.


Um grande abraço e saudações!

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