quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Aqui tem um bando de ratos

Nobres tricolores,


quando Muricy Ramalho proferiu a frase de que existiam ratos nas Laranjeiras, tricolores de todo o mundo bradavam contra o treinador. Logicamente, o ex-técnico do Fluminense falava sobre os roedores, propriamente ditos. Mas os ratos pelo qual faço questão de ressaltar são aqueles que Abel Braga e todos testemunharam após a goleada de 1 a 0 sobre o Arsenal: "Meu time teve um momento que parecia um monte de ratos. Todos correndo atrás da bola".


Nosso treineiro acaba de cometer suicídio. Sim, mentiu quando disse que "teve um momento", mas fez um mea-culpa, apesar de não admitir. O Fluminense tem agido como um bando de ratos. Como os animais que tem dentes incisivos e ausência de caninos, o Tricolor é guerreiro, luta por aquilo que quer, mas desorganizado, desestruturado.


É bem verdade que um bando não necessariamente precisa ser desarticulado, dependendo do sentido que você dá. Mas no dicionário lá está: "Bando: Tropa indisciplinada".


Quanta ironia. O Flu, portanto, não pode ser um bando, oras. "Bruno, não vá nunca à linha de fundo". "Diguinho, fique olhando os meias tocarem a bola na intermediária". "Zagueiros, abusem dos chutões". "Wagner, você não é mais armador, é um atacante pela esquerda, marque". "Sobis, marque, depois jogue". Todos cumprem!


Seria Abel Braga uma ratazana? Só ela para comandar uma "organizada desordem". É sabido que os camundongos sentem medo deste perverso e nojento da família Muridae, portanto...


Não há, ainda, como extinguir a proliferação dos ensinamentos de Rattus Norvegicus. Mas o chumbinho precisa estar ao alcance.




Tricoladas


- Espero um bom futebol de Bruno e Wagner


- O primeiro tem início semelhante ao de Mariano, muito tímido


- Já Wagner está perdido em campo. É um armador, mas no Flu atua diferente


- Por ordem de seu comandante, é claro


- Como já era esperado pelo blogueiro, Anderson é apenas melhor do que os outros


- Ou seja, fraco. Os demais são horríveis




Um grande abraço e saudações!


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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mudaram as estações, nada mudou...


Nobres tricolores,

a estreia dos titulares do Fluminense era aguardada com muita ansiedade. A aposta de alguns era de show contra o Volta Redonda. O placar foi excelente. A atuação, longe disso. Nada que preocupe, tendo em vista que o time ainda carece de ritmo de jogo e um melhor preparo físico, situações que só se adquirem com o tempo. Pelo trabalho que foi feito em Mangaratiba, pouco tempo.

Tirar conclusões definitivas é muito prematuro, principalmente em relação aos novos reforços Bruno, Anderson e Wagner. O zagueiro foi o mais destacado pela imprensa e torcedores. Mas meu freio de mão ainda está puxado.

Em sua estreia, Anderson deu mostras daquilo que esperávamos: parece, disse PARECE, ser melhor do que os zagueiros que lá estão no Fluminense. Mas tem o mesmo vício de todos: chutões, muitos chutões. Se recusava a sair com a bola dominada, preferindo o tradicional chuto-para-onde-o-nariz-aponta.

Em contrapartida, vimos um zagueiro rápido, eficiente na bola aérea ofensiva e bom nas antecipações. Como estreia, achei regular. Nada que me animasse muito ou que me fizesse entrar em depressão.

Wagner e Bruno, muito tímidos, mostraram pouco, mas a esperança é grande. Mais do mesmo é Rafael Sobis. O (pouco) futebol que apresentou é o mesmo de 2011. Quando Thiago Neves estiver com 70% de sua capacidade, banco para o jogador de totó.

Em suma, um placar empolgante e uma estreia apenas regular. A tendência é evoluir. Só evoluir.

Tricoladas

- Edinho jogou muito no segundo tempo

- Não, não estou ironizando

- Wellington Nem, como atacante, vai dar caldo. Como meia, não

- E o Araújo, hein? A cautela manda não me empolgar muito

Um grande abraço e saudações!

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

É a hora do futebol

Nobres tricolores,

o time titular do Fluminense que estreia no próximo sábado ainda está longe daquele que considero como o melhor. Com tantas opções, acho que está na hora de Abel Braga pôr aquilo que temos de mais qualificado. Quem marca? Não importa. O objetivo é saber quem é que sabe jogar.

Seja qual for o sistema que Abel pretenda implementar, a manutenção de Edinho no meio-campo rui qualquer formatação ofensiva e eficiente na marcação. Os motivos, você que me lê, sabe bem.

Não defendo a invenção. Técnico de futebol tem de fazer o simples e colocar o que tem de melhor em campo. O Barcelona nos dá exemplo de que o futebol precisa voltar a ser prioridade. Com o elenco mais forte do Brasil, o Fluminense pode fazer, e tem condições para isso, pelo menos, 20% do que o time catalão apresenta.

Por que não um meio-campo formado por Jean, Diguinho, Deco, Wagner e Thiago Neves? Nesta ordem mesmo, com dois volantes que saibam sair para o jogo, um maestro e dois meias de chegada, abastecendo o maior camisa 9 do Brasil. É uma formação utópica, conhecendo o nosso treineiro. Mas, parafraseando os malas das redes sociais, #ficaadica.

Tricoladas

- Estou ansioso para ver Bruno e Anderson

- São dois jogadores que precisam dar certo

- No caso do lateral, Jean pode quebrar o galho se ele não for bem

- Mas se Anderson fracassar? Continuamos na mesma: sem zagueiros

- Parabéns aos garotos que disputaram a Copa São Paulo

- Higor, o melhor do Flu na Copinha

- Menções honrosas para Ronan, Eduardo e Michael

- Marcos Junio, o Roni da nova década



Um grande abraço e saudações!

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Cesar o que é de Cesar

Nobres tricolores,

como o título do post anuncia, cada um tem ou deve receber aquilo que merece. Sem delongas, o Fluminense deveria pôr os reservas em absolutamente todos os jogos do Campeonato Carioca (que deveria se chamar Campeonato Fluminense, pois não é disputado apenas por times da capital).

 Ano após ano, o torneio perde o título de "mais charmoso do país". Sendo franco, não existe campeonato estadual algum dotado de charme. A monotonia do Carioquinha ficou evidente logo na primeira rodada. O enredo é o mesmo: O time grande abre dois gols de diferença e zé fini, acabou o jogo. Como pode uma competição dessas levar público aos estádios, ser interessante e rentável para o clubes?

O discurso é repetitivo: Os que disputam a Libertadores avisam que priorizarão a competição internacional, mas sem se esquecer do Estadual. Peraí, porque não se esquecer do Estadual?

Se não é possível o fim deles,  por motivos políticos e/ou comerciais, o que é lamentável,  tratemo-nos como tal. Em competição de baixo nível técnico, nada de riscos. O time B do Fluminense mostrou que é possível disputar tranquilamente este torneio de verão. Até os juniores do Flamengo deixaram clara a diferença abissal entre grandes e pequenos.

"Ah, mas nos clássicos têm de botar os titulares". Sim, importante, até para dar ritmo aos jogadores em testes de verdade.

O raciocínio é simples e lógico. Todas as competições te credenciam a algo, com exceção dos estaduais. Vencendo, levanta-se um troféu, comemora-se por um ou dois dias e pronto. A Copa do Brasil, assim como o Brasileiro e Sul-Americana, podem te levar à Libertadores, que, por sua vez, te propicia o valioso passaporte para o Mundial. Afinal, o objetivo de  todos os grandes clubes é o título de melhor do planeta.

 O Estadual? É apenas o Estadual...

Tricoladas

- Surpreendente a atuação de Araújo

- Mas pensar numa regularidade, com seus 34 anos, é difícil

- Boa estreia de Carleto. Adeus, Marcio Rosário.

- Os volantes reservas são melhores do que os titulares

- Só Abel (ainda) não enxergou isso

- Estamos migrando para o wordpress. Blogs bem mais dinâmicos. Aguardem!


Um grande abraço e saudações!

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O preço da conquista: Thiago Neves

Nobres tricolores,

a novela Thiago Neves se arrasta, com um final feliz pendendo para o lado tricolor. O curioso neste caso, chato demais, é a mudança de opinião de parte dos torcedores do Fluminense, que eram contra a vinda do meia, pelo "simples" fato de tirá-lo do arquirrival.

O caso TN me remete à "lógica do Papai Noel", de Jean Baudrillar, presente no texto "Significação da Publicidade". Essa é lá dos tempos da faculdade. Nesta premissa, pouco importa a mentira sobre a existência do bom velhinho. O importante é o estreitamento dos laços familiares representados na figura dos presentes, na ceia, na festa em si. Todos temos ciência da inexistência do Papai Noel, mas o Natal continua sendo festejado.

A mudança de opinião de alguns tricolores se deve à satisfação de adquirir o produto, não necessariamente na eficiência desta mercadoria chamada Thiago Neves. Tirar o jogador de uma vitrine rival passa a ser mais importante do que o rendimento do mesmo em campo. Em suma: você compra o desejo pela mercadoria, não a mercadoria.

É bom deixar claro, porém, que o produto Thiago Neves, embora possa ser útil, é de eficiência limitada e evidente irregularidade. Que comemoremos esta conquista e que o prazo de validade de TN seja superior a, pelo menos, seis meses.


Tricoladas

- Diguinho titular e Jean no banco?

- Abel quer dar moral aos titulares do ano passado. Mas que essa moral não dure muito

- Não aprovo a possibilidade de Marquinho deixar o clube

- Simplesmente porque não existe jogador no elenco com as características dele

- João Garcez, Roberto Sander e Marcio Rocha, sejam bem vindos!

- Os dois primeiros estreiam nesta quinta. MR, provavelmente, semana que vem

Um grande abraço e saudações!

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Só faltam dois...

Nobres tricolores,

Neste primeiro post do ano, desejo um feliz 2012 a todos. Diferentemente do que os profetas do apocalipse esperam, torço para que sigamos com saúde, paz e sucesso.

Passei uma virada de ano feliz pelas realizações pessoais e profissionais. No assunto Fluminense, um dos que domina minha vida, confesso que a preocupação tomava conta. Não via uma movimentação intensa para a formação de um time que me deixasse tranquilo. Competitivo, o Tricolor, mesmo sem nenhum reforço, já era. Mas torço pelo Fluminense. Quero ver em campo a melhor equipe do Brasil, quiçá da América e do mundo.

Mas com exceção da incógnita Anderson, a verdade é que os outros dois reforços contratados, mais a provável vinda de Jean, que estaria praticamente contratado, foram bola dentro da diretoria. A reposição emergencial a Mariano foi à altura, assim como a fundamental contratação de um meia esquerda cerebral. O possível acerto com um volante que saiba jogar nos deixa próximo de um time equilibrado em todos os setores. Falta mais...

Para eu considerar o Fluminense favorito em todas as competições que irá disputar nesta temporada, é obrigatória a contratação de um zagueiro experiente, reconhecidamente qualificado, que faria com que todos nós respirássemos aliviados. Se faz necessário ainda a vinda de um primeiro volante marcador, mas que, além de canelas, saiba o que significa uma bola de futebol.

Edinho não é este jogador. Valencia até poderia ser, mas todos estamos cientes de que, caso não venha aquele "cincão", o queridinho de Abel será o titular, o que é muito preocupante.

Poderia até  requisitar ainda a contratação de um atacante para atuar ao lado de Fred, mas, analisando friamente, se não temos o companheiro ideal do capitão - e não temos - contamos com opções interessantes como Wellington Nem, que é o meu titular, e Rafael Sobis, com seu poder de decisão.

No mais, o Fluminense continua com um elenco muito forte. Talvez o mais qualificado e diversificado do país. Falta dar equilíbrio ao time. Isto passa, necessariamente, pela vinda de mais um zagueiro e um primeiro volante.

Tricoladas

- Jean é bola. Barra Diguinho com extrema facilidade

- Gum completou 26 anos. Poderia receber de presente uma bela proposta

- Contrariando muita gente, eu manteria Tartá no elenco

- Não é nada, não é nada, é melhor do que Ciro, Matheus Carvalho e Araújo

- Por enquanto, meus onze iniciais: Cavalieri, Bruno, Anderson, Edinho e Carlinhos; Valencia, Jean, Wagner e Deco; Wellington Nem e Fred.


Um grande abraço e saudações!

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sábado, 31 de dezembro de 2011

Obrigado, leitor

Nobres tricolores,

no último dia do ano, costumamos fazer pedidos aos montes para o próximo que virá. Saúde, paz, sucesso, dinheiro, amores...

Mas neste 31 de dezembro de 2011, deixo os pedidos de lado em troca de um agradecimento especial. A você, leitor. Em nome da equipe NETFLU, quero dizer obrigado a todos que nos acompanham diariamente e fizeram do site o mais acessado pela torcida do Fluminense.

Surgimos, de maneira despretensiosa, como uma alternativa para a torcida tricolor. Faltava na internet um veículo que pudesse reunir todas as notícias do Fluminense, divulgadas pela grande imprensa, em um só lugar. É surpreendente até mesmo para mim, um dos fundadores do portal, tamanha aceitação. Deu certo. Vem dando certo.

Com uma linguagem coloquial, direta e informativa, o NETFLU teve quase um crescimento de mais de 80% em relação a 2010. Aumentamos a quantidade de conteúdo, implantamos novidades, fizemos parcerias de sucesso, realizamos diversas promoções, premiamos centenas de tricolores,  recebemos muitos elogios, críticas e sugestões nestes últimos três anos.

Erramos na mão algumas vezes. Erros estes que fazem parte de um processo de evolução, pelo qual o NETFLU passará durante toda a sua vida.

Dentre algumas críticas, nem tão construtivas assim, percebemos alguns poucos comentários levianos sobre um suposto posicionamento político do NETFLU.  Nossa obrigação é exclusivamente com a torcida do Fluminense. Não nos privaríamos de anunciar a posição política do site, se assim tivesse. O fato de criticarmos a atual gestão certas vezes não significa sermos oposição, assim como não somos situação quando elogiamos.

O que eu ou os demais companheiros escrevem em seus respectivos blogs não corresponde, necessariamente, a opinião do NETFLU, que é e sempre será isento e imparcial.

Mas falando de coisas boas, já na primeira semana de 2012 teremos duas grandes novidades, de tantas que virão, que, certamente, agradarão em cheio a todos. Estão curiosos né? Aguardem...

Um feliz ano novo. Que o próximo ano que está por vir seja repleto de conquistas para você e que o Fluminense possa nos dar ainda mais alegrias.

Obrigado, leitor! Muito obrigado!


* Foto - Equipe NETFLU: Da esquerda para a direita: Rodrigo Mendes, Paulo Brito, Rafael Menezes e Leandro Dias


Tricoladas

- Miranda, Jucilei e Nilmar. O sonho continua

- Kléber? Se não for interferir no orçamento, é uma boa

- Não entendi a depressão de alguns tricolores pela saída de Diogo

- Na despedida de Conca, então, teve suicídio coletivo?


Um grande abraço e saudações!

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