domingo, 30 de outubro de 2011

Valência

Nobres tricolores,

na química, valência é o número que indica a capacidade que um átomo tem de se combinar com outros átomos. Se futebol fosse uma ciência, Valencia também existiria, mas como podem ler, sem o acento circunflexo, porém com a mesma capacidade de combinação.

O Valencia do esporte bretão tem origem na Colômbia, e possui uma grande qualidade de se misturar com outros átomos tricolores. Esta combinação é perfeita, única.

O número 5 não está presente neste Valencia. Utiliza outro, pois um elemento, já oxidado, é o dono. Não importa. Afinal, na tabela periódica, a Valencia de número 5 está presente em elementos químicos como o Urânio, muito mais abundante que a tão valorizada prata, e Plutônio, que à temperatura ambiente encontra-se sempre no estado sólido.

Solidez esta que protege os demais átomos de cores verde, grená e branco. Solidez que faz com que não sintamos falta de nenhum outro corpo simples. Afinal, a simplicidade desta Valencia é fundamental, especial. Que esta ligação química não se perca!

Tricoladas

- Falar das atuações de Fred e Rafael Sobis é atestar o óbvio

- Mas poucos citam o partidaço que fez Marquinho, apesar do gol perdido

- Sem querer, Abel, enfim, poderá escalar Edinho em sua posição original: zaga

- O promissor Elivélton foi muito bem, mas o camisa 5 forma a minha zaga com Leandro Euzébio


Um grande abraço e saudações!

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bem longe do fim do mundo

Nobres tricolores,

muito me preocupava um revés do Fluminense nesta reta final de Brasileiro. É claro que esperava por algumas derrotas. Não diante do Atlético-MG. Por isso, o fervor dos torcedores pronunciando o previsível "já era" inunda as redes sociais e as ruas.

São sete pontos, restando sete jogos para o fim do Campeonato. Sim, muito difícil. Diria eu que improvável. Mas a depressão de grande parte dos torcedores é injustificável.

Uma competição longa como o Brasileiro não pode ser explicada por algumas derrotas. Tá, tá legal, foram 13 vezes o número de vezes que o Tricolor saiu de campo perdedor. Mas analisemos o que foi, aliás, o que vem sendo este 2011 para o Fluminense.

Transição de diretorias, saída do treinador campeão, demissão de jogador titular, espera inédita por um técico, briga de torcedores com jogadores e imprensa, venda do maior ídolo do clube, equívocos aos montes, crises intermináveis.UFA!

Sejamos razoáveis. O ano de 2011 do Flu tinha tudo para ser muito semelhante ao do Palmeiras, clube que vive hoje a maior crise do futebol tupiniquim. Pasmem! Se terminasse hoje o Nacional, o Tricolor estaria na Taça Libertadores de América!!!

Antes que me perguntem "Po, cara, tá se contentando só com vaga pra Liberta?", já os respondo: Disputar a maior competição da América do Sul em 2012 é um título, como foi a manutenção na Série A há dois anos, por todos os motivos enumerados acima.

Alguns torcedores tricolores, do alto de seu pedestal, se julgam superior a tudo e a todos, quando, na verdade, o Fluminense é tão igual quanto seus rivais na luta pelo caneco. Sem seus principais jogadores, sucumbe facilmente. Erros (muitos) de Abel à parte, o Flu está além do que merece. Por isso, comemorem.


Tricoladas

- Abel, mais uma vez, se equivocou. Na escalação e substituições

- Mas fica difícil imaginar que ele pudesse mudar o jogo com Souza, Ciro e Araújo

- Na frente, Abel tem Fred e Rafael Moura. Sobis é jogador para compor elenco. O resto é resto

- Dois dias de folga? Como eu queria ser jogador...

- Que mal faz o Fluminense em não ter um reserva para Carlinhos...

- Fim do Brasileiro, com ou sem título ou vaga na Libertadores, rescisão para Deco


Um grande abraço e saudações!


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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Suspenso para o alto

Nobres tricolores,

a apreensão tomou conta nesta terça-feira. Parecia um dia quase tão decisivo quanto a partida contra o Atlético-MG, sábado, no Engenhão. Resultado: Abel Braga e Rafael Moura levaram penas brandas, mais uma vez, por obra do competente departamento jurídico do Fluminense, representado pelo advogado Mário Bittencourt.

A rigor, Rafael Moura será desfalque mesmo apenas no duelo com o Galo, já que, diante do Ceará, Fred estará de volta. E Abel Braga? Sinceramente, não poderia haver suspensão melhor para o treinador. Que presente!

Restando oito jogos para o emocionante e equilibrado Brasileiro se encerrar, um erro, por menor que seja, poderá ser fatal.  Recomendável, portanto, inventar o mínimo possível. Por isso, nada melhor do que ter a ampla visão do que acontece dentro das quatro linhas a fim de se tomar as decisões mais coerentes.

Abel, vez por outra, escala e/ou mexe muito mal no time. Vivemos isso na pele, mais precisamente, nos jogos contra Atlético-PR e Palmeiras. Tentando melhorar, é claro, quase pôs  tudo a perder. A sorte e competência de Fred o salvaram nas duas partidas.

Sem eximir o treinador de culpa, mas a observação de um jogo de futebol à beira do campo é diferente daquela que acompanha do alto. Só não pode ser abissal. Torcida e Abel terão quatro oportunidades de verem o mesmo jogo. Juntos. É a oportunidade para fazerem história. Mais uma vez.


Tricoladas

- Sem delongas, escalaria o meio para sábado com Valencia, Fernando Bob, Lanzini e Deco

- Edinho? Ou na zaga ou no banco

- Utopia minha. Abel, embaixo ou do alto, não fará isso

- Martinuccio e Sobis no ataque. É o que temos

- Menos de 20 mil no sábado e volto neste espaço para lamentar profundamente a atitude da torcida



Um grande abraço e saudações!

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Você já jogou xadrez?

Nobres tricolores,

antes que vocês respondam, eu vos digo que nunca gostei de xadrez. Não chego a ser uma pessoa ansiosa, mas a paciência exigida para esse jogo é de monge tibetano. Porém, a ideia é que todos nós sejamos, pelo menos uma vez na vida, um enxadrista. Faz bem para a mente, trabalha os neurônios e, principalmente: faz raciocinar.

Nesta quinta-feira, o Fluminense entrará no brinco e sua torcida precisa acompanhar. O adversário pode não ser um primor de técnica, mas seu mestre sabe como usar muito bem seus peões. Não conta com um Rei, nem Rainha, mas, talvez, com cavalos astutos, ligeiros, velozes.

É preciso montar uma estratégia eficaz. A começar pelas arquibancadas. Nada de apressar nossos enxadristas.  Calma e tranquilidade são fundamentais para o golpe final: XEQUE-MATE.


Tricoladas

- Meu Flu "ideal" para hoje teria Valencia e Rodrigo no meio

- Edinho na zaga com Márcio Rosário

- Infelizmente, o Engenhão não estará cheio. Acredito em, no máximo, 15 mil

- Que para o próximo jogo, a diretoria coloque, pelo menos, 30 mil ingressos à venda


Um grande abraço e saudações!

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Pacto

Nobres tricolores,

depois do que vi ontem (domingo), me convenci, cada vez mais, de que o arquirrival possui um pacto com o anjo caído. Tá legal, o discurso pode parecer simplista e até infantil, mas tentar buscar outras explicações, além da arbitragem, para esta derrota é ignorar que o imponderável fez e sempre fará parte do futebol.

Flamengo x Fluminense é mestre em proporcionar o título de herói a aberrações. Rodriguinho já foi o nome do clássico, mas o adversário é especialista: Roger lateral, Maxi Biancucci, Bottinelli. Isso fazendo um rápido exercício de memória.

O rival, como no turno, não jogou absolutamente nada, fato que tem se repetido neste returno.Venceu as últimas três partidas sem apresentar o mínimo. Mas venceu. Como explicar tal retrospecto?

Ah, o pacto com a arbitragem. Isso não tem nada de sobrenatural. Mas, convenhamos, o "iluminado" Bottinelli, acerta dois chutes que nunca acertou na vida nos minutos finais de um jogo ganho. O que fazer? A quem dirigir a culpa? Sobrenatural de Almeida? Não. Até porque ele já nos ajudou também. Portanto...

Muitos culpam Abel Braga e sua suposta covardia. Discordei da escalação do treinador, mas, com as mexidas que fez, o Fluminense vencia por 2 a 1 e jogava melhor. Que culpa tem se um jogador medíocre acerta dois chutes indefensáveis?

O Flamengo venceu por ter muita sorte. Sorte essa que tem nos acompanhado neste segundo turno. A diferença é que ela está ao lado do Rubro-Negro durante todo o campeonato.

Tricoladas

- Como disse, me preocupava uma derrota, ainda mais pela forma como foi

- Os depressivos já decretam: Já era. E não é por aí...

- Analisando o ano, o futebol apresentado, vaga para a Libertadores é uma conquista

- Arbitragem ruim e tendenciosa

- He-Man deverá ser punido, Renato também. E ambos com penas parecidas

- Até porque Rafael Moura saiu com a boca sangrando e tomou pontos no local

- Enquanto Renato teve sua face dilacerada por.....saliva


Um grande abraço e saudações!

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Carente do segundo

Nobres tricolores,

hoje o Fluminense goza do prestígio de contar com dois dos principais centroavantes do futebol brasileiro. Em uma posição considerada carente no país, o Tricolor se dá ao luxo de ter em seu elenco jogadores do quilate de Fred e Rafael Moura. Não me arrisco a dizer que nenhum clube possui tanta fartura.

Mas, como já é sabido, atuar com jogadores de mesma característica dificilmente dá resultado. Em uma partida ou outra pode até ser uma boa opção, mas, geralmente, o esquema fica travado com dois homens de área. Portanto, se faz necessário a presença de um atleta mais veloz, de lado de campo, o tal segundo atacante.

Ironicamente, o Fluminense, diferentemente de vários outros times do Brasileiro, não possui este indivíduo. Numericamente, sim. Tecnicamente, não. Ou ainda não. Ciro, Rafael Sobis, Martinuccio, Araújo e Matheus Carvalho. É jogar a camisa para o alto e o primeiro que pegar inicia a partida.

A escalação de Rafael Sobis para o Fla-Flu é muito mais pelo pé-de-coelho do atacante do que por merecimento. O ex-colorado fez gols importantes, decisivos, mas não tem jogado bem. Balançar redes é fundamental, mas para justificar o retorno ao time é preciso apresentar um futebol condizente com a titularidade conquistada.

Ciro foi uma aposta de Abel e teve sua importância até um determinado período. Jogador voluntarioso, esforçado, velocista, mas, vamos combinar? É fraco. Não tem a qualidade suficiente para servir o centroavante, o homem de área.

Martinuccio era "o cara". Mas vem provando que a Libertadores foi um sonho de verão. Não custa lembrar que até as oitavas de final da competição internacional era reserva do limitado Peñarol. Não sei se falta adaptação. Sou exigente. Falta futebol. Araújo simpatiza mais com o departamento médico do que com o campo e Matheus Carvalho está muito cru. Ou seja...

O Fluminense não tem um segundo atacante. E nada impede de pensar em 2012. Vários outros clubes na luta por título ou Libertadores já fazem esse planejamento. Corinthians quer Osvaldo, do Ceará,  Internacional pretende contratar Dagoberto. Curiosamente, atacantes de lado de campo, velocistas. Fica a dica.


Tricoladas

- Fla-Flu importante, mas não decisivo

- Muito me preocupa um resultado negativo. O desânimo vai ser geral

- Compreensível, mas pouco inteligente

- Nova chance para o injustiçado Márcio Rosário. Que aproveite!



Um grande abraço e saudações!

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mais oito e faixa no peito


Nobres tricolores,

o texto de hoje é curto, direto e objetivo. Na minha humilde opinião, o Fluminense, com mais 24 pontos irá se sagrar tetracampeão brasileiro. Portanto, precisaria de oito vitórias em 11 jogos. Totalizaria 68. Sim, a pontuação é baixa. Superior a do Flamengo, vencedor em 2009, com 67, e inferior à nossa no ano passado (Fizemos 71).

Atualmente, o líder Vasco possui um aproveitamento de 61,7%. Se mantiver, terminará campeão com 70 pontos, situação esta que não acredito. Simplesmente porque derrotas mais virão para o arquirrival. Foram apenas cinco em 27 rodadas para um time que de imbatível não tem nada. O que nos diferencia do Cruzmaltino é exatamente o número de igualdades. Nós, infelizmente, trocamos alguns valiosos empates por derrotas, por adotar estratégias ineficazes ou por falta de sorte mesmo.

Levo em conta alguns fatores. Enfrentaremos Vasco e Botafogo. Portanto, seriam 12 pontos ganhos. Sobram dois na nossa frente. Vendo a tabela de Corinthians e São Paulo, a tendência é a de que tropecem. Isso lembrando ainda que os quatro à nossa frente hoje medem forças:

Corinthians x Botafogo - 29ª rodada

Vasco x São Paulo - 32ª rodada

Vasco x Botafogo - 34ª rodada

Ah, é claro. Como esquecer? Temos os clássicos nas rodadas finais, onde, obviamente, o rival, por ventura fora da disputa por título e/ou Libertadores, não jogará para perder em hipótese alguma. Portanto, repito: Com mais oito vitórias, a começar pelo Fla-Flu, o Tricolor é o campeão brasileiro de 2011. Me cobrem!


Tricoladas

- Manteria o time que venceu o Santos, com exceção, é claro, de Digão e Fred

- Martinuccio não foi bem, mas Rafael Sobis não é um velocista

- O argentino merece mais uma chance

- Apesar de que nunca demonstrei empolgação com o hermano

- Diguinho, em forma, é titular. Por enquanto, ainda carece de ritmo de jogo

- Que só se adquire jogando


Um grande abraço e saudações!

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